segunda-feira, 17 de outubro de 2016

VOLUNTÁRIO ANTÔNIO DE CAMPOS COLLAÇO



O livro “Cruzes Paulistas”, editado em 1936, traz pequenas biografias dos 634 mortos paulistas na Revolução Constitucionalista de 1932. Esses são apenas os mortos “oficiais” de São Paulo, já que o número total de baixas paulistas em 1932 deve se aproximar pelo menos ao dobro do número oficialmente divulgado.



Nem todos os mortos de “Cruzes Paulistas” morreram em combate. Alguns vieram a falecer apenas depois da guerra em consequência de ferimentos ou de moléstias contraídas durante a campanha. Foi o caso do voluntário Antônio de Campos Colaço cuja biografia consta na página 80 deste que é um dos mais importantes livros já editados no Brasil:

“Incorporado à Companhia Isolada de Santo Amaro, sob o número 136, Antônio lutou com ela nos diversos combates travados no litoral paulista. Trouxe, porém, das trincheiras, moléstia insidiosa que um ano mais tarde o mataria, em Jaçanã, onde fora hospitalizado em virtude de sua doença. Foi um soldado digno da farda que o cobria, e do ideal pelo qual lutava. Morreu a 31 de agosto de 1934. Está sepultado no Cemitério São Paulo, nesta Capital.


Dados Biográficos: Filho do Sr. Antônio Ribeiro Collaço e de d. Áurea de Campos Collaço, nascera Antônio em Cananéia a 16 de março de 1907. Solteiro, trabalhava no comércio em São Paulo. Deixou os seguintes irmãos: Manoel, João, Laudiciana, Olga, Wanda e Carlos de Campos Collaço.”

Na década de 60, seus restos mortais foram transladados do Cemitério São Paulo para o Monumento Mausoléu ao Soldado Constitucionalista do Ibirapuera, onde repousam até hoje.


BIBLIOGRAFIA

“Cruzes Paulistas: Os que Tombaram, em 1932, pela Glória de Servir São Paulo”.São Paulo: Empreza Graphica da “Revista dos Tribunaes”, 1936.

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