VOLUNTÁRIO
ANTÔNIO DE CAMPOS COLLAÇO
O livro “Cruzes Paulistas”,
editado em 1936, traz pequenas biografias dos 634 mortos paulistas na Revolução
Constitucionalista de 1932. Esses são apenas os mortos “oficiais” de São Paulo,
já que o número total de baixas paulistas em 1932 deve se aproximar pelo menos ao dobro do
número oficialmente divulgado.
Nem todos os mortos de “Cruzes
Paulistas” morreram em combate. Alguns vieram a falecer apenas depois da guerra
em consequência de ferimentos ou de moléstias contraídas durante a campanha.
Foi o caso do voluntário Antônio de Campos Colaço cuja biografia consta na página
80 deste que é um dos mais importantes livros já editados no Brasil:
“Incorporado
à Companhia Isolada de Santo Amaro, sob o número 136, Antônio lutou com ela nos
diversos combates travados no litoral paulista. Trouxe, porém, das trincheiras,
moléstia insidiosa que um ano mais tarde o mataria, em Jaçanã, onde fora
hospitalizado em virtude de sua doença. Foi um soldado digno da farda que o
cobria, e do ideal pelo qual lutava. Morreu a 31 de agosto de 1934. Está
sepultado no Cemitério São Paulo, nesta Capital.
Dados
Biográficos: Filho do Sr. Antônio Ribeiro Collaço e de d. Áurea de Campos
Collaço, nascera Antônio em Cananéia a 16 de março de 1907. Solteiro,
trabalhava no comércio em São Paulo. Deixou os seguintes irmãos: Manoel, João,
Laudiciana, Olga, Wanda e Carlos de Campos Collaço.”
Na década de 60, seus restos mortais foram transladados do Cemitério São Paulo para o Monumento Mausoléu ao Soldado Constitucionalista do Ibirapuera, onde repousam até hoje.
BIBLIOGRAFIA
“Cruzes Paulistas: Os que
Tombaram, em 1932, pela Glória de Servir São Paulo”.São Paulo: Empreza Graphica
da “Revista dos Tribunaes”, 1936.
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