TENENTE
OSCAR PENTEADO STEVENSON
Francisco Oscar Penteado
Stevenson nasceu em Campinas em 21 de março de 1900, filho do engenheiro Carlos
William Stevenson (1869 – 1946) e Rita Nogueira Penteado Stevenson.
Acompanhando os deslocamentos a trabalho de seu pai, viveu e cresceu entre as
cidades de Campinas, Recife, Caxambú e Rio de Janeiro, onde foi aluno do
Colégio Pedro II. Concluiu o ensino médio no Gymnasio do Estado de Campinas em 1919. Casou-se em 1925 com Lourdes Penteado
Stevenson com quem teve apenas uma filha: Eunice Penteado Stevenson. Residiu
por muitos anos na cidade e no depois bairro de Santo Amaro.
Carreira Acadêmica
Ingressou na Faculdade de
Direito de São Paulo na qual se graduou como primeiro colocado da Turma nº 93
em 1924 recebendo pelo mérito o prêmio “Duarte de Azevedo”.
Além de advogado renomado, foi
professor de história e português no Mackenzie College, no Gymnasio Nacional Rio Branco, no Gymnasio Oswaldo Cruz e na Escola de Comércio de Comércio Alvares
Penteado. Foi professor de etnologia e etnogenia na Faculdade de Filosofia de
São Paulo. Foi professor de criminologia e técnica policial na antiga Escola de
Polícia de São Paulo. Livre docente em Direito Penal pela Faculdade de Direito
do Largo São Francisco. Foi catedrático da Faculdade Nacional de Direito, por
onde se aposentou. Possui diversas obras publicadas, entre elas: “Disciplina
Social”, “Do Crime Falimentar”, “Direito Penal Comum”, “Fatores do Crime”, etc.
Foi o redator do anteprojeto do primeiro Código Penitenciário nacional em 1957.
Carreira Política
Ocupou diversos cargos
públicos, alguns por nomeação outros por eleição. Merecem destaque os de
vereador do Município de Santo Amaro até 1930,
quando foi secretário da mesa diretora da casa; membro do Conselho
Consultivo do Estado em 1932 durante o Governo Revolucionário de Pedro de
Toledo; membro do Conselho Consultivo de Santo Amaro; Vice-Presidente da
Federação dos Voluntários de São Paulo; Deputado Federal pelo Partido
Constitucionalista de São Paulo e Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos
da Prefeitura de São Paulo nos anos 50.
Revolução de 1932
Durante a Revolução ocupou
papel de destaque ajudando na organização e integrando o agrupamento de
voluntários da cidade de Santo Amaro que partiu para o front sul-litorâneo do
Estado: CIESA (Companhia Isolada do Exército de Santo Amaro). Recebeu do
comandante do setor, coronel Mello Mattos, o posto comissionado de 2º tenente.
Em 25 de abril de 1935 foi
homenageado por sua participação na Revolução com jantar servido no Clube
Português de São Paulo. Na ocasião recebeu de seus ex-comandados, entre outros
mimos, um álbum de fotografias com registros da campanha santamarense na
Epopeia de 32.
Faleceu em 10 de novembro de 1977 na cidade do Rio de Janeiro.
Referências
Caldeira, João Netto. “Álbum
de Santo Amaro: A História dos Santamarenses”. Ed. Bentivenga e Netto, 1935
Jornal Correio Popular de
Campinas, edição de 1º de novembro de 1973
www.arcadas.org.br – acesso em 16/10/2015
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